19 novembro 2011

Cortona: Sob o sol da Toscana





Conhecer Cortona, na região da Toscana, é ir ao encontro da arte, da história e do misticismo. Guardada no interior das muralhas etruscas a 600 metros de altitude, a cidade testemunha através dos séculos todos os acontecimentos dos Apeninos e do Lago Trasimeno. Cortona é uma antiga cidade que foi habitada pelos etruscos, um povo do qual sabe-se muito pouco mas que, apesar do seu estilo de vida simples, possuia uma organização social e política muito elevada.








Os etruscos valorizavam a participação das mulheres nos negócios e na política. A mulher etrusca não era marginalizada da vida social e participava ativamente dos banquetes, jogos ginásticos e nas danças. Por isso, gregos e latinos consideravam promíscua a cultura etrusca, que permitia essa livre situação social da mulher.


Hábeis negociadores, os etruscos detinham muita riqueza e por isso sofriam muito ataques. Isso explica as construções de grandes muralhas que cercavam as terras onde se estabeleceram. Conhecedores de diversos elementos da arquitetura, construíram pontes, canais, muralhas e arcos nas entradas das cidades mas sobretudo se destacaram na arquitetura funerária. Todas essas influências são muito marcantes em várias cidades da Toscana que eram dominadas pelos etruscos.







Situada em um cenário único, Cortona está rodeada de destinos turísticos tradicionais como Florença, Arezzo, Siena, Perugia e outros, mas por muito tempo foi totalmente desconhecida no turismo. Porém, quando Frances Mayes, exímia narradora de viagens e amante da gastronomia, descreveu em seu livro "Sob o Sol da Toscana" o incrível mundo descoberto ao comprar e reformar uma casa de campo abandonada no interior da Toscana. Na verdade ela despertou o interesse do mundo sobre Cortona, como também pelos costumes, vinhos e receitas da culinária Toscana.








Circundada por uma grande muralha, seus edifícios medievais e ruas estreitas dão à cidade uma atmosfera evocativa. A Praça da República, no centro da cidade, é dominada pela Câmara Municipal e por muitas lojinhas. As mesinhas com cadeiras na calçada convidam o turista a sentar-se para melhor apreciar a atmosfera de Cortona. Mas o melhor é quando se caminha por suas ruelas muito estreitas apreciando cada detalhe, pois a maioria dos veículos são estacionados fora das muralhas da cidade.







E é nesse cenário medieval que acontece a Cortonantiquaria, uma das mais importantes feiras de antiguidades realizada todos os anos, desde o século 18 no Palazzo Vagnotti. Sendo conhecida na Itália e no mercado internacional de antiquários, móveis antigos, gravuras, objetos de arte, jóias antigas e objetos de decoração antigos são colocados à amostra atraindo colecionadores e antiquários de todo o mundo. A feira é organizada no final do mês de agosto/ início de setembro, lotando a praça. 

  






O Palazzo Casali, que já foi residência de uma família nobre de Cortona, hoje abriga o Museu da Academia Etrusca. No castelo estão interessantes achados arqueológicos etruscos e romanos. No extremo norte da cidade, o Museu Diocesano contém obras de grandes artistas, como Luca Signorelli e de Fra Angelico. A Basílica de Santa Margherita e o Santuário Franciscano de Celle convidam o turista a uma viagem de arte e fé, além de desfrutar dos lindos resorts nas imediações de Cortona. 




18 novembro 2011

Isernia, cidade dos primeiros habitantes da Europa




Isernia na região de Molise tem uma fascinante história que se perde na virada do tempo. Considerada a primeira capital da Itália, estudos arqueológicos confirmam que a área foi habitada desde a era paleolítica.

Foi nessa localidade que surgiu a comunidade dos primeiros habitantes na Europa. A cidade situada em um vale entre duas montanhas,  guarda os restos de uma cidade dos Samnitas que remontam a 295 a.C. Ali foram descobertos antigos teatros, pórticos e templos.

 
 

 
Cidade de Nero: A cidade, que foi no passado um importante centro romano, também foi onde nasceu Lúcio Domício Aenobarbo que, depois de adotado, recebeu o nome de Nero Claudius Caesar Drusus Germanicus - o famoso Imperador Romano Nero.
 
Embora haja outras hipóteses, o Imperador Nero ficou marcado na história por ter provocado o grande incêndio de Roma no ano 64. Muitos também associaram seu governo a um período de tirania, extravagância e muitas execuções, incluindo a execução de sua mãe Agripina.
 
No entanto o Imperador Nero tinha aversão às guerras e grande habilidade para negociar a paz com os seus opositores. Enquanto a corte se desdobrava para atender aos seus caprichos, Nero era detestado por grande parte da população.

Segundo alguns autores, ele sequer soube dos muitos feitos que lhe foram atribuídos. Seu grande pecado foi deixar-se dominar pela ambição da grandeza e do poder. De sua história há muitos monumentos arqueológicos.
 


 
 
 
Ponte Cardarelli: Um dos grandes destaques da cidade é a Ponte Cardarelli.  Construída em 1887, a ponte é um importante acesso à cidade.  Medindo 57 metros de altura e 130 metros de comprimento, ela traz uma sensação de deslumbramento quando apreciada através do vale.
 
Durante a Segunda Guerra Mundial, bombardeios aéreos mataram 1/3 da população de Isernia e destruíram mais da metade da cidade. Muitos monumentos sofreram grandes avarias, dentre eles a Ponte Cardarelli que foi reconstruída após a guerra com as mesmas características originais.
 
 
 
 
 
 
Centro histórico: O centro histórico ainda mantém intacta a estrutura do mapa da cidade romana, com uma infinidade de becos e pequenas ruas. Situada numa região propensa a terremotos, em sua história a cidade já enfrentou a destruição de muitos monumentos e construções históricas devido a abalos sísmicos.
 


 
 
Fraterna Fontana: A fonte, que remonta ao século 13,  é o monumento mais famoso da cidade. Foi construída no período romano e dedicada ao Papa Celestino V que nasceu em Isernia. Dizem que as pedras da fonte vieram da área onde morou a família de Pôncio Pilatos, que também era natural de Isernia.

Pôncio Pilatos é citado na bíblia como o responsável pela tortura e morte de Jesus Cristo, já que na época ele lavou as mãos diante da condenação. Como prefeito da Judéia, Pilatos tinha o poder de interferir nos julgamentos, mas nada fez. 

Na época a Palestina passava por momentos de violência, o que levou ao julgamento das questões com extremo rigor. Muitas lendas dão conta de que Pilatos acabou se convertendo ao cristianismo junto com sua esposa Prócula, que é venerada como santa na Igreja Ortodoxa. Depois do seu suicídio, muitos disseram que a culpa pela morte de Jesus o perseguia.
 






Castelos: Nas imediações da cidade há muitos castelos que existem desde a Idade Média. Alguns permanecem fechados ou são de propriedade privada e só podem ser admirados na parte exterior. Uma dessas construções gigantescas é o Castello di Pescolanciano. Outra é o Castello Pignatelli di Monteroduni.






Palácios: Há inúmeros palácios antigos, que serviram de residência para famílias nobres, como o Palácio San Francesco construído em 1222, o Palácio Pansini construído no ano 800, o Palácio D'Avalos construído em 1694 e os Palácios De Lellis, Jadopi, Pecori, Marinelli, Milan, Cimorelli, Mansini, Orlando, além do Palácio Episcopal e o Palácio da Universidade, alguns totalmente restaurados.





Cattedrale di San Pietro: A Cattedrale di San Pietro, na bela Piazza Andrea d'Isernia tem uma bela vista sobre o Vale do Sandro e do Mainarde. Originalmente foi construída no local de um templo pagão, mas depois de ser destruída pelo terremoto em 1805, foi reconstruída no estilo neoclássico. À esquerda da igreja há uma enorme campanário, que foi construído sobre as ruínas do fórum romano, com quatro estátuas romanas nos cantos.


 





Santuário da Madonna Addolorata di Castelpetroso: Em Isernia está o famoso Santuário da Madonna Addolorata di Castelpetroso, onde supostamente a Virgem Maria teria aparecido para duas pastoras de ovelhas. O santuário tem sete capelas que representam as sete dores da Virgem com uma cúpula de 54 metros de altura.
 


Abadia medieval de San Vincenzo di Volturno
 



Ermida dos Santos Médicos Cosimo e Damiano: Outro local de peregrinação é a Ermida dos Santos Médicos Cosimo e Damiano. Contruída no topo de uma colina, a ermida é um destino para os peregrinos no mês de setembro.

Essa ermida fica sobre as ruínas do templo onde era adorado Príapo, deus da virilidade na mitologia grega. No passado haviam procissões que usavam símbolos fálicos nas celebrações, que também está presente na torre da igreja.





Arte da renda de bilro: Uma das tradições de Isernia é a produção de rendas feitas sobre o tombolo. A arte da renda de bilro data do início de 400 e, segundo a tradição, foram as freiras espanholas do convento beneditino de S. Maria delle Monache que difundiram a arte em 1503.

As rendas de Isernia são famosas em todo mundo devido ao fino acabamento que a torna muito elegante. Na pequena praça, ao lado do centro histórico, as senhoras tilitam magistralmente os bilros...


 

17 novembro 2011

Cocullo, a cidade das serpentes



Na montanhosa região de Abruzzo a natureza selvagem e o folclore estão muito presentes. Escondido nos deslumbrantes cumes dos Apeninos, há um modo de vida que o mundo moderno desconhece. Crenças populares se perdem em um mundo de magia, bruxaria e encantos especiais, que vão desde lobisomens até às influências lunares. 

Nessa região há muitas pessoas versadas na arte de premonição por sonhos e prática de medicina alternativa, como também muitos rituais pagãos que acompanham o casamento e a morte. E tudo isso tem uma origem muito antiga. Os nativos da tribo Marsi, que viveram há 2.000 anos nos Apeninos também chamado de Colina dos Marsi, eram famosos por sua habilidade de encantar serpentes. 






Chamados Serpari, os caçadores de serpentes que viviam naquela região eram tidos em alta conta e foram usados para a limpeza das ruas da Roma antiga que eram infestadas de serpentes. Os Marsi formulavam panacéias das cabeças de víboras e suas magias eram invocadas para curar picadas de serpentes venenosas. Na primavera, eles ofereciam um tributo de cobras vivas para deusa pagã Angitia, uma tradição que sobreviveu até a Idade Média.

Angitia era uma divindade Osci das cobras, da cura da magia, das ervas que curavam e deusa da profecia, sendo honrada em um templo no bosque à margem do Lago Fucinus que foi drenado após muitas inundações. Acredita-se que o nome Angitia esteja relacionado a doença ou desgraça e que ela tenha sido nomeada pela bruxa Medeia que conspirou contra Teseu, conforme a mitologia grega.





Festa de San Domenico

Durante o primeiro século da Era Cristã em Roma, as atividades dos Marsi como curandeiros e adivinhos, assim como seu conhecimento da terra foram consideradas como bruxaria.
A Domenico di Foligno, um abade beneditino que vagava pelas ruas de Abruzzo, foram atribuídos milagres envolvendo animais selvagens. Principalmente em Cocullo dizia-se que ele curava picadas de serpentes venenosas como também mordida de cão raivoso e dor de dente.

Assim, os rituais pagãos foram substituídos pela veneração cristã a San Domenico. Ainda hoje, no pequeno santuário as pessoas recolhem punhados de terra branca que usam para afastar as cobras e dizem que San Domenico ajuda a retirar dentes ruins.

A cada ano em Cocullo, acontece a Festa de San Domenico e a Festa dei Serpari no mês de maio. Sendo a região povoada por muitas serpentes, incluindo a mais temível Vipera aspis considerada mortal, os devotos veneram Santo Domenico colocando sobre sua estátua muitas serpentes inócuas, porém de tamanho grande, e carregam a imagem em procissão pelo vilarejo.






Dizem que San Domenico além de salvar os homens das picadas das serpentes, determina também uma salvação de caráter universal contra os males do mundo. A procissão é anunciada por dois zampognari ou gaiteiros que repetem incessantemente uma melodia monótona, enquanto quatro moças usando um enorme chapéu, carregam os pães que serão oferecidos aos carregadores do santo.

Em uma tradição mais antiga, as serpentes eram mortas e comidas em um banquete, mas hoje elas foram substituídas pelo pão em formato de cobra. Em Cocullo as pessoas têm muito respeito com as serpentes que, depois da festa, são deixadas livres nos lugares onde foram encontradas.






Os tipos de serpentes capturadas para essa festa são: a Cervone com dois metros de comprimento, a Saettone, que no passado acreditava-se que mamava o leite diretamente das tetas das vacas, a Biscia dal collare que é muito comum e vive nos riachos e a Biacco de cor preta, a mais agressiva.

Os Serpari fazem parte de uma fraternidade hereditária de encantadores de serpente responsáveis por apanhar as serpentes nos campos e por conduzir o festival. Depois da procissão, eles exibem as serpentes em suas mãos e braços, brincando com elas sem qualquer temor.

A serpente, que sempre provocou repulsão pelos homens e sempre foi considerada o símbolo da maldade até para impressionar o demônio, neste dia se deixa acariciar com tranquilidade, mostrando uma índole pacífica. A serpente está presente não só nessa celebração mas também na simbologia dos vilarejos do vale. No brasão de Cocullo aparecem duas serpentes agarradas a uma coluna...


10 novembro 2011

Messina, porta de entrada da Sicilia



Messina, aos pés do Monte Peloritani na região da Sicilia, é chamada de Porta da Sicilia. Por essa cidade passam inúmeros passageiros que chegam e saem da Sicilia através do porto no estreito que liga a ilha ao continente na Calábria. Fundada em 664 a.C. com o nome grego de Zancle, que significa Foice devido à forma da peninsula que cercava o porto, ao ser invadida no ano de 493 por numerosos messenos, a cidade passou a se chamar Messána ou Messpiatacuenpiatto, e posteriormente foi denominada Messina.









Após inúmeras invasões, os romanos libertaram a cidade e lhe deram o esplendor de uma cidade romana. No entanto, a cidade só se desenvolveu quando os Normandos tomaram a cidade em 1061 tornando-a um empório comercial. Em 1548 Santo Inácio fundou em Messina a primeira faculdade do mundo que mais tarde se tornou o Studium Generale, a atual Universidade de Messina. O grande Orto Botanico Pietro Castelli faz parte da Universidade de Messina com inúmeras árvores e plantas.







Destruída diversas vezes por calamidades, como pestes, guerras, bombardeios além de um grande tsunami em 1908 que matou mais de 80.000 pessoas, a cidade tem hoje um aspecto moderno e ainda conserva alguns monumentos. O Palazzo Calapaj em Taormina é um exemplo da arquitetura do século 18 Messinese que sobreviveu ao terremoto de 1908. As amplas ruas receberam um traçado em linha reta, no sentido norte-sul.



Na Praça da Catedral se ergue a fonte mais bela da Europa do século 15, a Fontana di Orione. Suas figuras se entrelaçam em perfeita harmonia conformando uma completíssima alegoria mitológica. Messina que já foi chamada de Cidade das fontes devido a inúmeras fontes espalhadas pela cidade, atualmente estão reduzidas restando, além da Fontana de Orione, a Fontana di Netuno construída por Montorsoli em 1557, a Fontana dos Senadores e as Quattro Fontane, embora apenas dois elementos do complexo de quatro cantos ainda sobrevivam.







A natureza especial de Messina inclui extensas praias de areias muito brancas e o arquipélago das Ilhas Eólias que originalmente foram vulcões submarinos que surgiram nas águas do mar Tirreno há milhões de anos. Atualmente apenas os vulcões Stromboli e Vulcano permanecem ativos. O Stromboli banha com sua lavas incandescentes a encosta de sua ilha todas as noites.

As ilhas Lipari, Alicudi, Filicudi, Panarea, Salina a mais verde das ilhas, Stromboli e Vulcano onde há um lindo resort, compõem o arquipélago que é considerado Patrimônio da Humanidade e que se tornou um destino turístico para descanso e lazer. Numerosos barcos percorrem as ilhas levando passageiros a pescar como também há cruzeiros que fazem um percurso com direito a hospedagem no barco.









Na Riviera do Mar Jônico está Taormina, Isola Bella, Giardini Naxos, Giampilieri Marina e Ali Therme entre outros lindos recantos. Em Taormina há um teatro romano na parte antiga da cidade. Suas praias de águas muito salgadas são acessíveis por teléferico. Do outro lado, na Riviera do Mar Tirreno, estão Capo D'Orlando, Tindari, Castroreale, Milazzo, Spadafora, San Marco D'Alunzio, Tripura e as Ilhas Eólie.











A Catedral, que foi destruída pelo terremoto em 1908 e pelos bombardeios durante a 2ª Guerra Mundial, foi reconstruída mantendo a fachada original. A torre sineira tem um dos maiores e mais complexos relógios astronômicos do mundo, construído em 1933. No campanário há estátuas que são animadas mecanicamente todos os dias ao meio dia e ilustram acontecimentos da história civil e religiosa da cidade. É umas das atrações mais populares de Messina.







Outras igrejas de destaque são a Igreja Annunziata dei Catalani que tem uma alta cúpula, a Igreja Santa Maria degli Alemanni que foi uma capela de Cavaleiros Teutônicos, um exemplo raro de arquitetura e os Santuários de Santa Maria del Carmelo e de Montevergine. De religiosidade marcante, entre os festivais mais importantes e populares de Messina está a Festa della Vara, um cortejo pitoresco e fascinante que acontece em 15 de agosto em memória da Assunção de Nossa Senhora.

Instituída no século 15, a festa exige uma longa preparação que envolve grande parte do povo da cidade. A estrutura em forma de pirâmide tem 15 metros de altura de altura com complexos dispositivos que permite o movimento dos anjos. Na base da Vara é retratado o túmulo de Nossa Senhora rodeada pelos apóstolos e acima vem os anjos com ramos de oliveira que giram junto com o sol e a lua. A esfera celeste no topo tem a figura de Cristo eleva ao céu a Nossa Senhora na palma da mão direita.


William Sheakspeare

Um professor de Literatura da Universidade de Palermo, Martino Iuvara, publicou um livro em coloca evidências de que William Shakespeare teria nascido em Messina, embora nada tenha sido confirmado oficialmente. Em sua obra "Muito barulho por nada", Shakespeare cita a cidade de Messina com muitos detalhes, o que seria impossível para um jovem que nunca tenha ido à Sicilia. Além disso, Sheakspeare descreve locais, ruas e becos, jargões e muitas outras realidades da vida italiana. Em suas peças, Shakespeare se refere a batalhas navais, navios afundados e outros detalhes de ciência marinha, algo que seria impossível para um jovem que nunca viveu numa cidade portuária.

Além disso, 40% das obras de Shakespeare envolve um tema italiano e nomes italianos foram dados aos seus personagens, tais como "Romeo e Giulietta", "Othello", "Dois Cavalheiros de Verona", "Sonho de uma Noite de Verão", "O Mercador de Veneza", "A Megera Domada", "Tudo está bem quando termina bem", "Medida por Medida", "Julius Caesar", "Conto de Inverno" e "Muito barulho por nada".

Diz o professor que William Shakespeare seria na verdade Michelangelo Florio Crollalanza e que teria fugido da Sicilia com sua família na época da inquisição assumindo uma nova identidade em Londres. Seria Sheakspeare um italiano???

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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.